Eu faço meus sonetos para a XXXXX
e todos, digo sim, todos, são dela.
Sem ela, eu perderia minha métrica
que prezo, apesar de não ser bela.

Amargo fico aqui ao sul da América,
enquanto eu sei que lá, aos mouros, vela.
Mas não farei igual a bicha histérica,
chorar não me cai bem, nem me revela.

Invejo ao seu ouvido, é absoluto,
admiro (com respeito) ao seu dote;
discípulo, sou servo resoluto.

Eu só queria ter verso mais forte,
e ser talvez um cara mais arguto,
mas sendo seu, eu tenho toda a sorte.

Deixe um comentário